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A profecia - Nay Rosário

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"Quando um milênio completar, aquela que injustamente pagou, enfim, irá retornar.  Trará luz e trevas em seu caminho, mas apenas um lado prevalecerá. A criança terá a marca da Deusa Mãe tatuada em seu corpo assim como a sina em sua alma. O sangue será a maldição e também a cura…" Séculos após a profecia. - Força, mulher. Esta vindo. - dizia a parteira, uma senhora idosa. - Aahh! Não aguento mais. Leila Lancaster Salazar implorava para que aquela agonia parasse e a dor cessasse. Estava em trabalho de parto já havia passado metade de um dia e sua criança demorava a nascer. Seu esposo, Alexsander Salazar a amparava com todo amor que lhe era devoto. - Só mais um pouco, meu amor. Assim que a ultima contração veio a mulher gritou tão alto e forte que poderia ser possível ouvi-lo nas colinas perto do vilarejo onde moravam. A criança nascia saudável e com fortes pulmões. A senhora não deixou de reparar que a menina trazia um sinal em formato d

O Amanhã a Deus Pertence - Capitulo XVII

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17 - É mais fácil ignorar do que resolver Antônio Cássio estava decidindo entre perguntar sobre o jantar e sobre o motivo dessa repentina viagem. Sabia que para Ana querer voltar a origem, deveria ser algo que estivesse a incomodando profundamente.  Enquanto a olhava sentada e concentrada em sua leitura, o homem chegava a conclusão de que nada perguntaria. Esperaria seu tempo, como sempre. Passou a brincar no celular com um joguinho de pedras para distrair-se. -Obrigada. – Ana depositou o livro no colo. -Por? – Perguntou sem parar o que fazia. -Não cobrar nada e aguardar meu tempo. Sei o nível da sua curiosidade, mas estou confusa. Não me recordo de ter estado assim antes. Prometo que contarei. Em breve. -Eu sei. Vamos que seu voo já foi anunciado. – Andavam pelo saguão. – Quem irá te buscar? -Patrícia. -Que bobagem a minha perguntar, não? Claro que seria ela. -O que queres dizer? -Nada. Você finge não ver que ela é apaixonada por ti, mas quem sou eu para falar

O Amanhã a Deus Pertence - Capitulo XVI

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16 - Amigos, extensão da família Antônio Cássio estava decidindo entre perguntar sobre o jantar e sobre o motivo dessa repentina viagem. Sabia que para Ana querer voltar a origem, deveria ser algo que estivesse a incomodando profundamente. Enquanto a olhava sentada e concentrada em sua leitura, o homem chegava a conclusão de que nada perguntaria. Esperaria seu tempo, como sempre. Passou a brincar no celular com um joguinho de pedras para distrair-se. -Obrigada. – Ana depositou o livro no colo. -Por? – Perguntou sem parar o que fazia. -Não cobrar nada e aguardar meu tempo. Sei o nível da sua curiosidade, mas estou confusa. Não me recordo de ter estado assim antes. Prometo que contarei. Em breve. -Eu sei. Vamos que seu voo já foi anunciado. – Andavam pelo saguão. – Quem irá te buscar? -Patrícia. -Que bobagem a minha perguntar, não? Claro que seria ela. -O que queres dizer? -Nada. Você finge não ver que ela é apaixonada por ti, mas quem sou eu para falar algo?

O Amanhã a Deus Pertence - Capitulo XV

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15 - Eu te desculpo, você me desculpa e continuamos agindo da mesma forma Laura ajeitou-se na cama de modo desconfortável enquanto aguardava as possíveis desculpas de sua esposa para o sumiço noturno sem ligações, mensagens ou qualquer coisa que significasse comunicação. Giuliana olhava aquela mulher em sua frente e sentia-se culpada. Pelo desgaste dos anos, pelo esfriamento da relação, pelas brigas desnecessárias e tantas outras coisas. E esse novo encanto fez com que ela repensasse algumas situações. Pensou se realmente valia a pena deixar uma esposa devotada a quem, de certa forma, amava por um algo incerto. Reviu também a forma como vinha tratando alguém que esteve ao seu lado em todos os momentos bons e principalmente nos ruins. Alguém que teve a coragem de enfrentar uma das pessoas mais importantes da sua vida em prol desse amor e que agora estava ali em sua frente, temerosa do que lhe aguarda. Pensar nas vezes que a machucou trouxe tristeza e lágrimas.          

O Amanhã a Deus Pertence - Capitulo XIV

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14 - A Culpa é de nós mesmos Às vezes é preciso de um incentivo para que tudo mude. Seja para o bem ou para o mal, sem o incentivo certo, nada acontece. E era justamente nessa lógica que Giuliana pensava enquanto dirigia lentamente em direção a sua casa. Primeiro a oportunidade de um curso em Portugal onde teve conhecimento da existência da  poesia  Tayó'Nilè. Sim, porque ela  era  a poesia em si. Depois o quadro que lhe abriu as portas do mundo das artes quando começava a pensar em desistir. Terceiro, o encontro inusitado com uma moça em uma loja de doces. Quarto, o concurso criado por sua autora preferida, o sonho e o poema dedicado aos olhos daquela moça que mal lhe saiam da cabeça. Quinto, o contrato com uma escritora que veio a descobrir ser a moça da loja. Sexto, a vitória no concurso e o jantar onde finalmente iria ter a honra de estar ao lado  dela. E qual não foi a surpresa ao descobrir que no fim todas elas eram apenas uma pessoa. Ana Tayó’Nilè Braga