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Mostrando postagens de novembro, 2015

Nossa Forma de Amar - Capitulo XXII

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22 - O Plantio É Opcional... - Para que tanto nervosismo? Tu estas mais do que acostumada a essas palestras e convenções . -Não sei Augusto. É como se algo importante fosse acontecer. Você deve saber melhor que eu. - Eu?  – seu mentor sorriu. –  Minha cara, tu estas apenas a cumprir parte da tua missão . -Nem vou discutir. Não ganho mesmo. – emburrou-se. Típico gesto de quem é contrariado e pouco gosta dessa situação. Enquanto terminava de repassar suas anotações sua mente vagou para um passado distante. Em uma cidade espanhola de nome Santander, no ano de 1980 o nascimento de uma menina era aguardado por familiares e amigos. Em um hospital publico na sala da maternidade o parto ocorria de modo esperado até que uma súbita hemorragia ameaçou a vida de mãe e filha. Inesperadamente um clarão fez-se presente no teto daquela sala. Anjos, arcanjos, querubins e serafins junto a almas bondosas faziam uma corrente de oração pelas jovens. Apenas uma pessoa conseguia ver

Nossa Forma de Amar - Capitulo XXI

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21 - "Ainda Que eu Ande Pelo Vale da Sombra da Morte..." -Rua Jayme Vieira Lima... 104 cadê você? – Simone perguntava enquanto olhava a numeração das casas até achar a de seu desejo. O sol já se despedia no céu quando a jornalista avistou o portão azul com o símbolo característico da mansão. Vários carros e pessoas adentravam os portões. Após conversar rapidamente com o porteiro e explicar sua situação ela conseguiu uma vaga perto da saída para seu veiculo. Ao sair do veiculo sentiu o cheiro da natureza. Raramente isso ocorria salvador havia se tornado uma cidade de poluições lançadas ao ar através do escapamento de carros, motocicletas, ônibus e caminhões. Admirou o lindo jardim onde havia uma placa comemorativa com os dizeres.  MANSÃO DO CAMINHO - Obra Social do Centro Espírita Caminho da Redenção . Situada no bairro de  Pau da Lima  foi fundada em Agosto de 1952 pelo médium espírita  Divaldo Pereira Franco  que através de uma visão recebeu a missão d

Nossa Forma de Amar - Capitulo XX

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20 - A Ocasião Faz o Ladrão Desde que passaram a morar em um casebre ao fundo da igreja, Moisés e seus irmãos quando não estavam em algum serviço estavam pensando em como descobrir o endereço da filha do pastor. -Mano ta difícil de nós conseguir. -Ta não mano. Só temos que fazer a mãe dela pegar o endereço. -Oxe! O velho não disse que não tem mais filho?! – Venâncio perguntou. -Quando me acusaram e o pai me expulsou o que a mãe disse? -Que filho é pra toda vida. Entendi mano, oce vai fazer ela pedir. Como? -Seu Jose chamou nós pra comer lá de novo. Tu vai ver. Foram para a casa do pastor. Enquanto os irmãos distraiam o velho homem, Moisés começou a puxar conversa com a senhora que estava terminando de tirar os pratos sujos da mesa. -Hoje em dia ta tudo pirigoso. Tava assistindo o telejornal e passou uma moça novinha assim como a filha da sinhora que fizeram maldade. -Mas nosso Senhor vai proteger minha filha. – a senhora lavava os pratos tão conce

Nossa Forma de Amar - Capitulo XIX

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19 - A Surpresa -Desculpe o atraso anjo. Estava na casa de minha mãe. – Milena disse saindo do carro e indo em direção a sua amada. -Não tem problemas, acabei de chegar. Trocaram “beijos de comadre”, pois estavam na rua. Milena abriu a porta do quarto para que sua flor se acomodasse melhor e ganhou um sorriso e uma piscada. Após acomodar-se no banco motorista e colocar o cinto, virou-se para sua acompanhante perguntando o destino. -Vamos para o hotel no qual estou hospedada. Fechar a conta e rumo a casa nova. -Anjo preciso conversar contigo a respeito de algumas normas e regras da religião a qual sigo. -Pode falar. -Então... Quando temos algum tipo de função a ser exercida no terreiro ficamos impossibilitados de algumas coisas. – quando parava em um sinal Milena olhava Luiza para tentar captar as reações dela enquanto falava. -Tipo? – Luiza não estava conseguindo entender. -Sabe quando os jogadores estão em concentração e ficam impossibilitados de ter

Nossa Forma de Amor - Capitulo XVIII

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18 - Mãos a Obra Na porta do terreiro, Milena buzinava impaciente para sua irmã que resolveu namorar seu reflexo no espelho. Dalila quando começava a arrumar-se levava horas se não tivesse ninguém a apressá-la. -já vou, criatura. Que pressa. -Pressa?! Você sabe como é a Calçada uma hora dessas? Um engarrafamento insuportável. -Milena, é aqui perto. -Pode ser do outro lado da cidade. Vamos embora, Dalila Ventura Sobral. -Vishe! Já vou entrar no carro. Milena era paciente com tudo e todos, a exceção era sua irmã quando precisava sair. Se elas marcassem de se encontrar Milena esperava o telefonema da irmã para sair de casa, do contrario corria o sério risco de Dalila não encontrar ninguém quando chegasse duas horas depois do combinado. Enquanto seguiam para a feira, Dalila repassava a lista de materiais a comprar. Após checar começaram a conversar amenamente. -Depois você reclamava quando Hugo falava do seu atraso. – Milena falou enquanto lia uma m