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Mostrando postagens de 2016

A Dama de Preto - Concepção

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Sinopse ' 'Ela teve muitas vidas. Foi moça donzela, dama casada e meretriz. Já fez o bem, já fez o mal e em cada vida o resgate de um carma passado. Teve ouro, joias, homens e mulheres aos seus pés, mas nunca foi feliz. Algo sempre lhe faltava. Só amou duas pessoas e por uma delas morreu. Morreu por amor nos braços de quem a matou. Ah, mas ela se vingou e ganhou o direito de voltar a terra como forma de redenção. Salvar algumas almas era sua missão. '' Há um tempo atras eu tive um sonho com uma "Moça". Conversamos durante certo período de tempo e depois seguimos caminhos diferentes. O tempo passou e eu esqueci. Recentemente, depois de encontrar uma parceria para minhas loucuras (a hermosa Carol Pinheiro) tornei a sonhar. Novamente conversamos e no fim ela disse-me. - Conte minha historia. E é isso que venho fazer aqui. Contar a vida de uma Moça que teve varias vidas, que cuida de seus "filhos" e se intitula A Dama de Preto.

Por Onde Anda a Dama?

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Hola, hermos@s. Então... Não sumi por querer não, apenas estou abarrotada de projetos e trilouca então por hora estou dando uma pausa das postagens mas em breve volto com dois projetos muito especiais. Um é a realização de um sonho antigo quase tão antigo quanto minha carreira literaria. Besitos.

Conto - Vermelho

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O salão alugado para a realização da cerimônia estava repleto de pessoas conhecidas entre amigos, familiares, colegas de profissão tanto os meus quanto os dela, alguns vizinhos, enfim pessoas que de alguma forma foram importantes em nossa caminhada. Foram quatro anos de namoro sendo o primeiro ano quase todo semivirtual já que nos víamos apenas nos fins de semana e feriados prolongados devido a distancia entre as cidades. Quando consegui transferência para a pequena cidade onde ela residiu sua vida inteira e agora seria o cenário da consumação do nosso amor e construção da nossa vida. Aos poucos os acordes do bolero de Luis Miguel se fez ouvir. La Barca. Nossa musica. A música que tocava quando nos vimos pela primeira vez em um restaurante que nos dias de sexta tinha uma banda tocando. Recém-saídas de um exaustivo congresso, exaustas, famintas e distraídas. Eu olhava as mesas ao canto tentando achar algum lugar onde pudesse sentar, ela fazia o mesmo. Ambas de costas, andan

Conto - Caliente Sedução

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O salão estava organizado. As mesas arrumadas de forma a fazer um semicírculo em volta da pista de dança deixando espaço suficiente para que os garçons e convidados pudessem circular no local. Essa foi uma das primeiras coisas que reparei. Dei uma olhada no todo e vi vários arranjos de fores distintos. As cores reinantes eram o vermelho carmesim e o vermelho vinho, o DJ já estava posicionado em seu lugar esperando a ordem para começar a executar sua playlist. Ordem dada e os primeiros acordes do violino de um musico qualquer se fazia presente seguido de uma percussão inconfundível em seu ritmo. Salsa . Um delicioso arrepio correu por minha coluna vertebral ao recordar-me da ultima vez em que estive em um tour pela America latina, especialmente a Colômbia a passeio com um grupo de amigos onde as noites foram regatas a tequila, salsa e mulheres. Minha vizinha e amiga de infância estava fazendo aulas de dança de salão e tentou de todas as formas a me convencer, mas não da

Conto - A Dupla Face da Moeda

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-É sério? Vocês discutiram novamente? – Minha irmã perguntava pela terceira vez. -Sim, Melissa. Nós discutimos. – Bufei enquanto sentava no sofá. -E agora? Mamãe e papai vão te matar. – Ela sorria. – Será possível que vocês não ficam umas semanas sem brigar? -Ela me irrita. – Disse exasperada. – Aquele nariz arrebitado, aquela pose de superiora, aquele olhar expressivo que faz com que eu me sinta nua. Aaaaaaaaaaaaah! – Gritei enquanto saía pela porta da cozinha para o imenso quintal que dava para o lago do sitio da família. -Será possível que ela não percebe? – Melissa sorria. Andei pelo sitio a esmo até me sentar embaixo de uma macieira. Olhava aqueles campos e lembrava-me de quando era pequena. Meus pais e os pais dela eram amigos desde antes de eu sonhar em nascer e sempre conviveram bem. Meu pai, Rogério Policarpo Quirino era criador de cavalos de raça (machador e etc) e nas horas vagas (dele) prestava consultoria em empresas. Conheceu minha mãe, Joana D’arc

Poema - Janela da Alma

Olhos de lince Aguçados Marcantes Castanhos e expressivos. Por detrás das retinas um mundo de sonhos, Desejos, Mistérios, Fantasias, Tristezas E medos. A porta do fascínio? Seus olhos translúcidos. Revelando força, Garra, Determinação, Sedução. Sua cor? A do pecado. Seu prazer? Envolver, enredar Mas não deixa-se capturar. Pobre daquele que sucumbir Ao encanto revelado em seu olhar Estará aprisionado no mais profundo abismo, A Solidão.

Conto - Destinação

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Algumas pessoas nascem destinadas a encontrarem sua outra metade, sua complementação. Umas as encontram e outras passam a vida inteira a procurar. E se alguém tivesse inúmeras oportunidades de encontrá-la seria possível perde-la tantas vezes? Ana Luz e Tâmara tinham muito em comum. A começar pelo nascimento. Ambas nasceram em um dia qualquer de Março do ano de 1975, na mesma maternidade na pequena cidade de São Judas Tadeu no interior do sertão nordestino. Na ala dos berçários puseram os bebes lado a lado. Ana Luz dormia com os pequenos olhos semicerrados com o corpo virado na direção oposto a Tâmara. Que por sua vez estava bem desperta e sorridente. Gesticulando com seus pequenos bracinhos. Os tios e avós olhavam sua peraltice pelo vidro na ala infantil. Passados três anos, a família de Ana Luz mudou-se para uma casa que estava sendo vendida exatamente ao lado da casa da pequena Tâmara. Cresceram próximas, estudaram nas mesmas escolas, na mesma sala e não se not

Nossa Forma de Amar - Capitulo LII (Último)

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52 – Epilogo Canto da Sereia – Marisa Monte https://www.youtube.com/watch?v=Icprh4C15PM Cantando Para Oxalá – Xire Alagbe https://www.youtube.com/watch?v=Z4o41ov5C48 Um ano e Dois meses depois... -Amor vamos logo. – uma Simone impaciente chamava sua esposa. -Me voy, cariño. – Rúbia andava com um pouco de dificuldade devido à barriga de cinco meses fruto de um desejo em comum de ser mãe e uma inseminação de um doador anônimo. – ajuda. – falou entregando as sacolas para colocar no carro. – Podemos ir. -Vamos que daqui até Barreiras é muita estrada. Ainda acho que você não deveria ir. -Claro que vou. É aniversário da minha sogra. – falava enquanto sentava no banco do carona. Depois de seis meses que os pais a tinham visitado, Simone tomou a iniciativa de procurar os pais. Voltou à cidadezinha e depois de outra longa conversa, choro e risos decidiram dar outra chance ao relacionamento familiar. Pouco mais de cinco meses depois Antero faleceu sendo sepu