Cronica - Sobre consertos e concertos - Parte III
Fagner – Revelação
Parte III - Sobre saudade
“Não há nada que se compare à dor de amor.”
Eu não teria tanta certeza. Existe algo que faz doer tanto quanto o amor ou mais até e se chama Saudade. Morre-se e mata-se de ou por amor, já saudade só conheço relatos de pessoas morrerem, literalmente. Matar até agora não ouvi dizer.
Um
dos sintomas da dita é um aperto no peito tão forte que parece
dilacerar o coração em cacos bem pequenos e para cada estagio da saudade
a dor comporta-se de forma distinta.
Quando
são de amigos e/ou familiares existe uma sensação boa de lembranças de
momentos alegres. De um amor que por algum motivo ficou no passado tem
sempre um fisgar, uma vontade de voltar no tempo e reconsertar àquilo
que em algum instante se partiu.
Quando
é amor não correspondido e/ou desprezado é quando mais dói. É
preferível sumir, desaparecer a permanecer no mesmo ambiente que aquele
amor ao alcance dos olhares e longe dos toques.
Comentários
Postar um comentário