Nossa Forma de Amar - Capitulo XXXI
31 – Furto Aparente
As jovens pegam no sono quando o dia começa a amanhecer, mas
Milena não dorme muito devido a rotina que havia criado na casa de sua mãe. Ao
olhar sua morena em seus braços sorri depositando um beijo carinhoso em sua
testa. Vai ao banheiro fazer sua higiene matinal e sai em direção a cozinha com
intenção de preparar um delicioso café da manhã. Abre a geladeira.
-Vamos ver o que ela tem na geladeira. – pega uma jarra de suco de goiaba, um prato
com queijo e um saco de pão de forma.
Depositou os alimentos na bancada montando alguns sanduiches.
Cortou maçãs, peras e mamão em cubos arrumando em um prato e pegou uma das
flores que havia levado colocando junto a tudo na bandeja dirigindo-se ao
quarto onde a sua bela continuava adormecida.
Depositou a bandeja no criado mudo subindo na cama por baixo
do lençol beijando as pernas, coxas, passando pela bunda e dando uma leve
mordida que provocou um gemido em Luisa. Subiu beijando o meio das costas em
direção a nuca onde deixou alguns beijos, mordidas e sussurros ao pé do ouvido.
-Levanta dorminhoca.
-Não quero. – Luisa virava-se para o outro lado fingindo que
dormia.
-Não vai levantar não? – Milena pergunta com as mãos
próximas a sua cintura.
-Não. – pulou ao sentir mãos fazendo-lhe cócegas. – Para.
Levanto, levanto.
-Agora é tarde. – Milena posicionou seu corpo em cima do
dela imobilizando seus braços com uma das mãos enquanto a outra atacava a
cintura da outra.
-Arrego. Eu peço arrego. – uma ofegante Luisa disse.
Milena desceu da cama trazendo a bandeja para degustarem do
café da manhã. Comeram em meio a brincadeiras e beijos. Olharam o horário e
foram ao banho, demorado. Milena foi em casa trocar de roupa para trabalhar e
deu carona a Luisa. O casal não percebeu alguém esperando a oportunidade
propicia para aproximar-se.
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Moises passou a noite pensando no que fazer e em como fazer
sem levantar suspeitas. Sua companheira garrafa o ajudava a clarear as ideias.
Depois de muito pensar decidiu agir. Assim que o sol raiou saiu em direção a
casa da jovem.
Olhou o movimento da rua e viu que ainda estava deserta.
Aproximou-se rodeando a lateral da casa e viu a brincadeira entre o casal. Seus
olhos estreitaram-se de ódio. Afastou-se antes que fizesse alguma besteira.
Assim que saíram voltou, dessa vez em direção a porta dos fundos.
Enquanto morou nas ruas aprendeu a forçar uma fechadura e
assim o fez. Abriu devagar para não fazer barulho. Olhou a cozinha limpa e os
copos e pratos no escorredor. Na mesa da sala tinha um jarro com rosas e uma
caixa de chocolates em cima.
Foi em direção ao quarto. Ao entrar deparou-se com a cama
ainda bagunçada e o cheiro de sexo no ar. Aproximou-se lentamente e tocou em um
dos travesseiros, pegou-o e levou próximo ao rosto para sentir o perfume.
Largou ao ver uma camisola rosa claro de seda. A pegou,
abraçou, cheirou e por fim colocou em um saco que havia levado. Entrou no
banheiro e olhou tudo. Decidiu sair antes que voltassem. Levou algumas
bijuterias e um aparelho DVD para parecer uma invasão.
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