Poema A Quatro Mãos

Poema em parceria com Jhay Sousa


Parte I

Que bela flor és tu
Que enternece meu coração
Com apenas um olha.

Me visto no breu da noite
Encantando mais que a própria Lua
Enciumando as estrelas
Que de inveja tentaram ofuscar-me
Visto-me no mais belo amanhecer.

Irradiando beleza
Florescendo sorrisos
Encantando o Sol
Que derrete-se na alegria
Na magia
No simples jeito de ser.

Ah bela flor
Se soubesses o que me causas
Não andarias tão despretensiosamente
A desfilar pelas ruas
A protagonizar aos espectadores
Um espetáculo divino; seu balancear.

Repousarei em ti...
Teu colo...
Sua cabeça...
Seus pensamentos...
Sua alma...
Sua essência...

Permita-me entrar em seu intimo
Em meio à tempestade da sua vida
E dar-te a alegria da calmaria.

No simples gesto de ter-te em meus braços
Com a sensação entorpecente
Que cativa e contagia.
Ah bela flor
Escuta meu coração a acelerar
Minha emoção ao ser tocada por tão belas palavras
Vindas de ti, fonte de minha admiração.

Rendo-me aos teus encantos
Deixo-te entrar em meu coração protegido por tão espessa muralha
Imune as tristezas e ilusões.


Meus pensamentos são teus
Desde o momento no qual dei-me conta
Que a cor me falta e a beleza inexiste
Sem tua graciosa presença.

Permita-me desvendar teus segredos e anseios
me permita mergulhar no teu mar
Nesse olhar que me alucina
Esse jeito teu que deixa-me despida
Em uma troca de olhares.


Revelo-me de bom grado
Sabendo ter um porto seguro onde refugiar-me
Mergulhar em teu olhar
Perdendo-me em teu mar.

Continua...

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